terça-feira, 23 de setembro de 2008

MP deduz acusação ao adepto "diabo"

O Ministério Público acusou o adepto que agrediu o árbitro assistente no Benfica-Porto dos crimes de ofensa à integridade física qualificada e de invasão de área de espectáculo desportivo.
A informação foi disponibilizada no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa do Ministério Público e acrescenta que o primeiro crime é punível com pena de prisão até quatro anos, e o segundo até um ano. Carlos Bernardo Santos, adepto do Benfica que entrou em campo aos 19 minutos do encontro, da 2ª jornada da Liga, atingindo o árbitro assistente no pescoço, pode ainda ser alvo de «interdição de acesso a recintos desportivos na modalidade em que ocorreram os factos, por um período de um a cinco anos.»
A acusação foi deduzida no passado dia 17, «em processo abreviado, nos serviços do Ministério Público do tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa».
O Benfica foi já multado em 1500 euros pela Comissão Disciplinar da Liga na sequência do incidente.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Já TAS

"A agremiação encarnada foi condenada a pagar uma indemnização de 10.000 euros ao F. C. Porto, a que acrescem as custas do processo, pela sua participação naquela fábula com que andaram a enganar o País e a maçar alguns juristas na Suiça."

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Liga salva agremiação

São sempre os mesmos que estão acima da lei !

"Apertão ao árbitro custou 3500 euros ao Benfica
Comissão Disciplinar passou por cima da Lei que pune violência em espectáculos desportivos

A Lei 16/2004, aprovada quando Hermínio Loureiro era secretário de Estado do Desporto, implica pena de jogo à porta fechada para o Benfica, mas a Liga cita o articulado legal e não o aplica. O Sporting não reage. Para já.
A Comissão Disciplinar da Liga puniu o Benfica com uma multa de 3500 euros pelas duas agressões aos árbitros-assistentes no clássico com o F. C. Porto, passando por cima da Lei n.º 16/2004 que para os factos em causa impunha uma sanção de realização de jogo à porta fechada. Isto quando o próximo jogo em casa do Benfica é frente ao Sporting.
No acórdão em que justifica as penas impostas ao Benfica, a CD da Liga escreve que "não se verifica a prática das infracções disciplinares previstas e punidas, em especial, pelos artigos 138.º, 139.º, 143.º, n.º 2, 145, n.º 2 e 146.º, todos do Regulamento Disciplinar da Liga, que são sancionados com penas traduzidas, conforme os casos, em derrota no jogo, interdição do recinto desportivo ou realização de jogos à porta fechada (ilícitos e sanções que estão de acordo com o determinado na Lei n.º 16/2004, de 11 de Maio - Medidas preventivas e punitivas a adoptar em caso de manifestação de violência associadas ao desporto".
A verdade, no entanto, é que a Lei n.º 16/2004, aprovada em Conselho de Ministros numa altura em que o actual presidente da Liga, Hermínio Loureiro, era o secretário de Estado do Desporto, implica para actos como os verificados no último Benfica-F. C. Porto a pena de realização de jogo ou jogos à porta fechada.
O artigo 37, sanções disciplinares por actos de violência, é claro quanto a isso, quando diz, no ponto 3, que a agressão a agentes desportivos (os árbitros assistentes são agentes desportivos, naturalmente) é punida com a realização de jogos à porta fechada. Isto no caso dessa agressão ou agressões não provocarem a interrupção ou cancelamento do jogo, pois nesse caso a pena seria sempre de interdição. Foi exactamente isso que aconteceu na Luz, agressão sem interrupção do jogo.
José Manuel Meirim, advogado especializado em Direito Desportivo, não tem dúvidas. "A decisão da CD da Liga viola a Lei 16/2004, que se sobrepõe aos regulamentos da Liga", ao mesmo tempo que relembra que a Lei já deveria ter sido "plasmada nos regulamentos". Para Meirim, no limite, esta falta pode levar "à suspensão da utilidade pública desportiva".
A própria lei estabelece a época 2005/06 para todas as federações e ligas adequarem os seus regulamentos, sob pena de ficar inibidas de "realizar qualquer competição profissional". A Liga nada fez até hoje. Cunha Leal, director--executivo em 2004, recusou qualquer comentário, alegando que "não estava na posse da lei e do regulamento" para se poder pronunciar.
Manuel Brito, presidente do Conselho para a Ética e Segurança, partilha da interpretação de Meirim e acrescenta que a responsabilidade dos regulamentos da Liga não cumprirem as determinações da lei é da Federação, pois a Liga mais não é do que um órgão da Federação Portuguesa de Futebol.
José Guilherme Aguiar, advogado e ex-director-executivo da Liga, acusa a CD de "despudor sem limites", porque "invoca uma lei que não cumpre" e promete "levar o caso ao Conselho Nacional do Desporto", órgão de que é conselheiro, ao mesmo tempo que lamenta que o procurador-geral da República, "que até é um ex--presidente do Conselho de Justiça da Federação, só se interesse por casos muito mediáticos, como o da reunião do Conselho de Justiça" e deixe "estas situações em claro". Benfica e Sporting, no fundo os grandes interessados, não reagem, os encarnados porque consideram que já foram castigados, enquanto que o Sporting prefere esperar pela realização do jogo (ver peça à parte).
A realização de um jogo à porta fechada tem sempre elevados custos económicos. No caso presente, o Benfica perderia perto de um milhão de euros, consequência da receita de bilheteira, mais os direitos televisivos, pois a Lei portuguesa impede também que jogos realizados à porta fechada tenham transmissão televisiva directa.
Terá agora a palavra o Governo, a quem compete zelar pelo cumprimento das leis. O JN não consegiu obter uma reacção do secretário de Estado Laurentino Dias, que se encontra em Pequim, a acompanhar os Jogos Paralímpicos. "

Um negócio DI contornos estranhos

"O Rosário Central marcou uma conferência de imprensa para esclarecer os contornos do negócio da transferência de Di María, que estavam a gerar algumas dúvidas entre os seus adeptos. O clube argentino esclareceu que tem apenas 900 mil euros para receber do Benfica, embora a dada altura tenha julgado que tinha direito a mais.
Manuel Usandizaga, assessor jurídico do Rosário, explicou que o Benfica terá pago 1 milhão e 100 mil euros a mais, quando o jogador foi transferido para a Luz. Na altura o clube argentino tinha as contas bloqueadas e era gerido por uma administração judicial, motivo pelo qual não foi possível devolver a verba.
Os dirigentes do Rosario entendiam, numa fase inicial, que teriam direito não só aos restantes 20 por cento dos direitos económicos, como a 20 por cento de uma mais-valia, e que a dívida seria amortizada nesta vertente. O resto do passe continuava por pagar. Para o Benfica a verba servia para amortizar a opção de compra pelo que restava do passe e nada mais havia para saldar.
O Rosário decidiu então consultar um advogado e depois assumiu que a razão estava do lado português. O Benfica só tinha mesmo a pagar 900 mil euros, a juntar aos 1,1 milhões de euros pagos a mais na altura da transferência. "
Vale a pena ver também a comunicação à CMVM.

Situações estranhas, mal explicadas e próprias de uma agremiação obscura lidera por gente habituada a viver na ilegalidade.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

E as imagens ?

Recebemos o seguinte mail que pela sua pertinencia resolvemos colocar:

"Qualquer dia conhecer o realizador do jogo ou a televisão onde vai ser transmitida a partida começa a ser tão importante como conhecer o árbitro do jogo!

É de estranhar que num jogo a ser filmado por 26 câmaras, nenhuma delas consegue filmar e provar inequivocamente que o lance de Cardoso é golo e que Bruno Alves afasta a bola antes desta passar a linha de golo.
Não digo que a bola não entrou, só que existe a dúvida e que essa dúvida vai sempre permanecer porque nem uma das 26 câmaras fimaram a bola dentro da baliza...
Ou será que filmaram??"
ass: branco

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mais um ...

A 27 de Maio de 2001, última jornada do campeonato nacional André Neles, hoje com 30 anos, realizava o seu ultimo encontro pela agremiação do doping e marcava aos 89 minutos o golo do empate a 4 bolas frente ao Aves que a agremiação precisava de vencer para garantir o 5º lugar e respectivo acesso á Taça Uefa.

"Eu cheirava mesmo e não me preocupava com exame porque não jogava muito", disparou André Balada. "Virei dependente de cocaína e não conseguia viver sem a droga. Alguns jogadores usavam junto, e não foi só o pessoal do Palmeiras. Isso aconteceu também em outros clubes por onde passei" - in Placar
"André confessa também que foi viciado durante três anos e só parou em Novembro de 2004, no Figueirense, graças a ajuda do goleiro Gustavo, que o levou para o caminho da religião. Hoje em dia, mais tranqüilo, ele até prega sermões nas concentrações do Barueri."
Fica a pergunta.

Terá André andado a consumir cocaína ainda em Portugal ?

Como ele refere, "fui viciado durante três anos " e "só parou em Novembro de 2004", a sua passagem por Portugal data de 2003.

É só fazer as contas ...

Inscrições

Perante nova tentativa de tentar obter na secretaria o que a agremiação de benfica não consegue em campo, convém relembrar um episódio que envolveu Ricardo Rocha.

"Uma notícia avançada pela SiC, dá conta da possibilidade do Benfica perder a Taça de Portugal e o 2º lugar:Taça e segundo lugar em risco Ricardo Rocha foi mal inscrito e os encarnados podem ser duramente penalizados O Benfica corre o risco de perder na secretaria o segundo lugar do campeonato e a Taça de Portugal. Tudo porque Ricardo Rocha passou a época mal inscrito.A época 2001/2002 estava a meio, quando em Janeiro de 2002 o Benfica contratou ao Sp. de Braga os jogadores Tiago, Armando e Ricardo Rocha. Tiago e Armando transitaram nesse mesmo mês para o Benfica. Ricardo Rocha só o fez no final da temporada. O contrato entre Ricardo Rocha e o Benfica foi assinado no dia 15 de Janeiro de 2002, e reconhecido notarialmente no dia 18. Deveria ser válido, com efeitos a partir da temporada 2002/2003.
Só que Ricardo Rocha foi mal inscrito, perante o regulamento da Liga de Clubes no seu artigo 32º, o jogador só poderia assinar o contrato com o Benfica a partir de 1 de Abril. Mas não foi isso que aconteceu. O Benfica, através de Manuel Vilarinho, e Ricardo Rocha, assinaram e reconheceram o contrato em Janeiro. Isto é, o jogador alinhou pelos encarnados com uma inscrição ilegal. Perante o que determina o regulamento, os resultados dos jogos são homolgados 30 dias depois de se efectuarem, o que siginifica que em risco estão todos os jogos que ainda não estejam abrangidos pela homolgação: com o Sporting, União de Leiria e a final da Taça de Portugal frente ao FC Porto."

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Impunes até quando?

"As deslocações de qualquer equipa do FC Porto ao estádio da Luz têm sido autênticas aventuras que podem pôr em risco a própria vida, tanto dos adeptos como dos atletas. Disso se pode queixar o nosso hoquista Filipe Santos, que há uns anos ficou em estado muito grave depois da claque benfiquista ter assaltado o autocarro do FC Porto em que seguiam os atletas e o terem agredido brutalmente na cabeça. No passado dia 20 de Junho um autocarro de adeptos do FC Porto que se deslocaram a Lisboa para assistir ao quarto jogo do play-off de hóquei em patins ficou totalmente destruído depois de ter sido incendiado por um grupo de adeptos benfiquistas.O discurso dos dirigentes benfiquistas, nomeadamente de Luís Filipe Vieira, tem contribuído de forma significativa, diga-se, para o aumento dos ódios entre adeptos dos dois clubes, incendiando constantemente o ambiente com as suas suspeições e acusações que têm servido apenas para esconder a sua débil presidência.A claque e os adeptos do FC Porto, que têm a fama de serem “feios, porcos e maus”, quando se deslocam a Lisboa para acompanhar a equipa são usualmente tratados como animais, com constantes provocações e ameaças, incluindo dos próprios polícias à civil que fazem a escolta de e para o estádio da Luz.
Por outro lado, as claques benfiquistas são “tudo bons rapazes” como já pudemos constatar há uns anos pela apreensão de inúmeras armas, incluindo “armamento de guerra”, nas suas instalações no estádio da Luz. Constou-se que haveria uma investigação mas pela ausência de notícias posteriores suponho que a polícia se tenha quedado pelas intenções. O costume, portanto, quando estão em causa os superiores interesses dos “encarnados”.Continua também a ser introduzido no estádio da Luz, sem controlo, material proibido por lei como tochas, petardos e very lights. Neste último jogo contra o FC Porto estes “artefactos” foram perfeitamente visíveis e audíveis. No que diz respeito a utilização de very lights a claque benfiquista tem um passado negro, tendo um dos seus membros causado a morte de um adepto do Sporting numa final da Taça de Portugal no estádio de Oeiras.
Como se estes antecedentes já não bastassem agora presenciámos um novo incidente no estádio da Luz, com um adepto benfiquista que, provavelmente descontente com a actuação do árbitro auxiliar José Ramalho, resolveu entrar em campo e agredi-lo com uma valente cachaçada no pescoço (a que eufemisticamente a comunicação social lisboeta apelidou de “empurrão”), para total incredulidade da assistência. Notou-se, apesar de tudo, muita parcimónia na polícia para deter o indivíduo. Sabe-se agora que, “segundo os regulamentos, a agressão ao auxiliar de Jorge Sousa deverá custar apenas uma multa ao clube da Luz uma vez que não implicou a interrupção do jogo, nem lesão de especial gravidade, sendo o caso enquadrado nos artigos 148 e 149 do Regulamento Disciplinar da Liga. Considerada uma infracção disciplinar leve, poderá ser punida com multa de 1250 a 2500 euros”. A interdição do estádio, que seria a medida a tomar num país a sério, está fora de hipótese. O presidente da CD da Liga já deve estar preocupadíssimo a tratar de alterar os regulamentos para que agressões à equipa de arbitragem sejam punidas com descidas de divisão e extinção do clube.
Face a tudo isto, cabe perguntar até quando ficarão impunes: este clube, os seus dirigentes, as suas claques e as acções criminosas dos seus adeptos?A julgar pela presença assídua do Ministro da Administração Interna (que miraculosamente ou talvez não ainda não foi demitido depois da intensa onde de crime violento que grassa no país) no camarote presidencial do estádio da Luz, ao lado de Luís Filipe Vieira, a resposta parece óbvia. "

agradecimentos ao nosso leitor Macário de Tavira pelo envio deste texto

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

"violação involuntária"...

um dia ainda vamos ver uma declaração da agremiação a desculpar-se com "corrupção involuntária"...

"O Benfica defende que a presença do presidente do clube no balneário do árbitro após o jogo com o F. C. Porto foi uma "violação involuntária" do castigo imposto pela Liga de futebol "